Publicado em 13/01/2021 - regiao - Da Redação
Um
dos componentes mais presentes na vida moderna, o plástico – cuja matéria-prima
é o petróleo - surgiu para substituir outros materiais que estavam se tornando
escassos na natureza. De produto alternativo, logo se tornou indispensável para
o desenvolvimento de vários segmentos. Sua trajetória evolutiva, no entanto, se
deu ao longo de mais de um século: os primeiros estudos datam de 1839, com o
processo da vulcanização da borracha, até chegar aos anos 1930-50, quando
começou a polimerização do plástico.
Com
diversas variedades, o plástico se viu no centro de uma grande evolução
tecnológica. Do automotivo à saúde, do têxtil à alimentação, o que se viu foi a
criação de inúmeras soluções em um curto espaço de tempo da história humana.
Por outro lado, o plástico tem sido um grande vilão da vida moderna ao agredir
de forma considerável o meio ambiente.
Um
estudo da ONG WWF (Fundo Mundial para a Natureza) apresentado na Assembleia das
Nações Unidas para o Meio Ambiente em março de 2019, mostra que o Brasil é o
quarto país que mais produz lixo plástico no mundo: são mais de 11 milhões de
toneladas por ano. O país fica apenas atrás dos Estados Unidos, China e Índia.
Também é um dos que menos recicla este tipo de lixo: apenas 1,2%, ou seja,
pouco mais de 145 mil toneladas.
As
embalagens plásticas, por exemplo, são amplamente utilizadas nos setores de
alimento e têxtil. De uma ponta a outra de um supermercado, mais do que
alimentos, o que se vê é uma infinidade de invólucros plásticos. O mesmo se
pode dizer do setor têxtil: de roupas a enxoval, essas embalagens são
onipresentes. “No setor de roupa íntima, são fundamentais para garantir a
integridade do produto, pois são peças delicadas e pequenas. Não dá pra não
utilizá-las”, explica Rosana Marques, diretora do Grupo Ouseuse, que abarca as
empresas de moda íntima Ouseuse, Ouseuse for Men, Ouseuse Outlet e Oficina do
Pijama, localizadas em Juruaia/MG.
Apesar
de ser indispensável para as empresas do Grupo, Rosana começou a se questionar:
o que fazer com o descarte dessas embalagens? O que fazer para diminuir o
impacto ambiental? Com essas indagações, surgiu a ideia de um projeto voltado a
dar um rumo diferenciado às embalagens plásticas das empresas. “O Embalagem do
Bem é mais um projeto ambiental que criamos para ajudar a diminuir o meio
ambiente e, ao mesmo tempo, conscientizar nossos clientes da importância de
cuidar do nosso planeta”, diz Rosana.
Embalagem do Bem
Afinal,
no que consiste o projeto? A diretora do Grupo Ouseuse explica. “Estamos
convidando os nossos clientes do setor atacadista a ‘devolverem’ as embalagens
dos produtos que eles já venderam. A cada cinco embalagens de plástico
devolvidas ele terá um ponto. Quando ele tiver mil pontos, ele trocará por um
brinde exclusivo. É muito fácil de participar e vale para todos os formatos de
embalagens usados por nós”.
As
embalagens devolvidas serão reaproveitadas pelas empresas do Grupo Ouseuse para
embalar novos produtos da marca. “Foi uma forma bem simples que encontramos de
dar uma destinação às embalagens e ajudar o meio ambiente. Temos certeza de que
nossos clientes vão adorar a ideia. Lançamos agora, mas a intenção é que o
projeto seja permanente”.
“Consciência ambiental é palavra de ordem no Grupo Ouseuse. Ao longo da última década, temos implantado ações que ajudam a diminuir o impacto ambiental. Entre tantas, podemos citar o Amiga Recicla, o Tapete de Retalhos, o uso de máquina de moldes econômica e a utilização de copos descartáveis de papel reciclado. Nossos colaboradores também são constantemente conscientizados sobre a importância do não desperdício e de reutilizar materiais. Acredito que, com ações simples, todos podem contribuir com o meio ambiente”, finaliza Rosana.
Eliana Sonja - Sakey
Comunicação